COMUNICADO OFICIAL DO MUSEU DA IMAGEM E DO SOM DO RIO DE JANEIRO SOBRE A MATÉRIA PUBLICADA NO JORNAL O GLOBO

  • 28/08/2024

COMUNICADO OFICIAL DO MUSEU DA IMAGEM E DO SOM DO RIO DE JANEIRO SOBRE A MATÉRIA PUBLICADA NO JORNAL O GLOBO

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Ontem (27), às 18h30, a comunicação da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro(Secec-RJ), recebeu uma demanda da redação do Jornal O Globo, feita pelo estagiário Leonardo Marchetti, sob a supervisão de Daniel Biasetto, sobre o acervo do ator José Wilker.

- “Estou apurando sobre as condições do acervo do ator José Wilker, que foi doado pela família em fevereiro, no Museu da Imagem e do Som da Lapa. Recebi informações de que mais de 6 mil livros estão dentro de caixas de papelão molhadas, jogadas em uma sala – sem condições de preservação – nos fundos do museu. Além disso, centenas de livros de jornalista Ilmar Carvalho também estão nas mesmas condições, e sequer catalogados no acervo online do MIS.”

Imediatamente, o presidente do MIS RJ, Cesar Miranda Ribeiro, se colocou à disposição para recebê-lo na sede da Lapa para mostrar que as informações estavam equivocadas, sem fundamento, para que ele constatasse pessoalmente como o acervo está acondicionado em local adequado, distribuído em quatro salas protegidas, seguindo rigorosamente as diretrizes estabelecidas no plano museológico, atualizado e vigente conforme as normas técnicas museológicas. O presidente permaneceu até às 22 horas na sede do museu a espera do estagiário Leonardo Marchetti que não compareceu. Infelizmente, sem checar a fonte primária, no caso o Museu da Imagem e do Som, pelo posicionamento oficial da instituição, através do seu presidente, e sem ver o acervo, o estagiário se baseou apenas em informações não oficiais, que comprometem com denúncias infundadas a condução transparente da gestão do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro.

Hoje (28), fomos surpreendidos com a matéria publicada no O Globo, intitulada “José Wilker: Acervo com mais de 6 mil livros está ‘abandonado’ nos fundos do Museu da Imagem e do Som no Rio; veja fotos. Depósito, conhecido como “Chacrinha”, tem cupim, goteiras e não oferece condição adequada para a preservação das obras”. A reportagem não citou, em momento algum, que entrou em contato com o MIS RJ para apurar as denúncias recebidas, para que o museu se pronunciasse. O MIS RJ repudia veementemente esse tipo de jornalismo que se baseia em informações irreais, que não são fatos, que mancham a reputação de uma equipe inteira, dedicada e comprometida com a salvaguarda da cultura brasileira.

Na mesma manhã da citada reportagem, o Conselho Regional de Biblioteconomia do Rio (CRB-7) esteve no MIS RJ. Recebida pelos diretores do museu e alguns técnicos responsáveis pelos acervos do MIS RJ, a bibliotecária fiscal Luciana Manta, teve amplo acesso a todas as salas de acervos de todos os andares, inclusive as 4 salas onde estão os milhares de itens do cervo da Coleção “Na Cabeça do Zé - Acervo José Wilker”. O único local onde a fiscal não pode entrar, porque está lacrado e só é permitido o acesso na presença de um engenheiro, já que a estrutura aguarda reparos que serão realizados em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do RJ, é a antiga Escola Olenewa, localizada atrás do MIS Lapa, e que não faz parte do museu. O processo de revitalização está em andamento, conforme o contrato SEI-180001/001758/2024. Ressaltamos que não há servidores trabalhando ou acervo do museu nesse local.

O MIS RJ, tem trabalhado ativamente e incansavelmente para que o rico acervo do ator José Wilker esteja digitalizado o mais breve possível, para que a sociedade brasileira tenha acesso ao inestimável conteúdo que conta com 18 mil itens, incluindo livros, DVDs e CDs, e que recentemente fez parte do Festival Internacional de Cinema de Paraty, com a exibição de filmes da Coleção José Wilker, em parceria com a sua filha, Mariana Vielmond. Para que os jovens universitários descubram pérolas desse acervo, principalmente da sua biblioteca, um outro projeto está sendo desenvolvido pelo setor acadêmico do museu em parceria com a ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), denominado “Rodas de Leitura”, disponibilizando para o debate, e que também contará com a participação de Mariana Vielmond, trechos de livros com anotações feitas pelo próprio ator sobre diferentes temas que despertavam a sua aguçada curiosidade. Recentemente, em 20 de agosto de 2024, data de nascimento de José Wilker, para eternizar a sua memória, a Web Rádio MIS RJ disponibilizou uma Playlist Especial com músicas selecionadas da sua coleção de CDs, além de matéria registrando trechos do seu histórico Depoimento para a Posteridade do MIS RJ, de 2011, quando contou a sua brilhante trajetória de vida e profissional.

Salvaguardar a Coleção “Na Cabela do Zé - Acervo José Wilker” é motivo de orgulho e satisfação imensa para a nossa instituição, e jamais, em tempo algum, permitiríamos que esse acervo se deteriorasse, se perdesse, como a reportagem mencionou de forma errada, tentando passar uma ideia equivocada sobre como o MIS RJ cuida de seus acervos, isso é muito triste e lamentável. Também a reportagem citou os livros do jornalista Ilmar de Carvalho, e podemos afirmar que eles já foram catalogados, mas ainda não estão disponíveis em nosso banco de dados online. Nosso setor de TI segue rigorosas regras para o desenvolvimento desses arquivos. Atualmente, contamos com 560 mil itens disponíveis online, acessíveis remotamente, e pretendemos atingir 1 millhão de itens até 2026.

Recentemente, o MIS RJ foi reconhecido como uma das primeiras instituições do Governo Estadual a digitalizar completamente os seus serviços, conforme certificado pela Secretaria de Estado de Transformação Digital, em evento amplamente divulgado pela imprensa do Rio de Janeiro.

O MIS RJ segue à disposição do Jornal O Globo para que visite o museu, para que veja como os acervos são tratados, para que conheça a Sala de Pesquisa Ricardo Cravo Albin, fonte de incontáveis pesquisas realizadas por estudantes, cineastas, jornalistas, publicitários, mestres, doutores, que se abastecem de informações confiáveis para a produção de filmes, teses, documentários, dissertações, livros e projetos audiovisuais os mais diversos. O MIS RJ continuará a sua missão, o seu importante trabalho em benefício da sociedade fluminense e brasileira, de preservar a história da nossa MPB, o legado de grandes personalidades, de salvaguardar para as futuras gerações a memória da cultura brasileira.

Cesar Miranda Ribeiro

Presidente da Fundação Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro

28/08/2024


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